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Seminário do Leite amplia debate sobre gestão da propriedade

Publicado em: 15 de julho de 2016
Categorias: Notícias

Gerar renda de forma sustentável e manter a atividade do campo para os atuais agricultores e os jovens sucessores é, indiscutivelmente, o principal desafio do setor. No entanto, para que este desafio possa ser superado é inevitável que os agricultores inovem, não somente em tecnologias, mas em processos de gestão. Este foi o principal assunto abordado pelos quatro palestrantes no 7º Seminário Técnico do Leite da Cotribá, que aconteceu nesta quinta-feira, 14, com recorde de público, na Asfuca, em Ibirubá.
"É impossível melhorar aquilo que não se mede". Foi com essa frase emblemática que o médico veterinário, professor da UFPR, Dr. Rodrigo de Almeida, começou a sua explanação sobre "Os 10 índices zootécnicos que todo produtor de leite deveria conhecer". Segundo ele, é indispensável checar em um rebanho indicadores como: produção diária de leite, proporção de vacas em lactação, teores de gordura e de proteína no leite, contagem de células somáticas, custos com alimentação e rentabilidade, entre outros.
- Embora este assunto seja polêmico, acredito que aumentar a produção, respeitadas as limitações de cada sistema de produção, é a chave para maximizar lucratividade. Assim, na maioria dos casos, a lucratividade aumenta na medida que a produção também aumenta - ressaltou.
"Manejo alimentar para máxima eficiência econômica" foi a abordagem do engenheiro agrônomo, consultor técnico da Cargill, Dr. Alexandre Pedroso. O palestrante destacou que a crescente utilização dos alimentos concentrados para suplementação vem proporcionando à pecuária leiteira um aumento contínuo e expressivo da produção ao longo dos últimos anos, bem como a redução da estacionalidade devido às condições climáticas.
- O impacto destes insumos no custo de produção é altamente representativo. Desta forma, torna-se necessário conhecer as ferramentas para a realização do manejo racional da alimentação em busca da máxima eficiência produtiva e econômica - explicou.
Após o almoço, uma participação especial da CCGL, da qual a Cotribá é a segunda maior acionista, marcou a retomada dos trabalhos. Na ocasião, o gerente de suprimento de leite da Cooperativa Central, engenheiro agrônomo Msc. Jair da Silva Melo, falou da importância da CCGL para o crescimento e sustentabilidade dos produtores de leite. Já o engenheiro agrônomo, Luís Otávio da Costa de Lima, Supervisor Técnico de Pesquisa e Difusão de Tecnologia, instigou o público com o questionamento "Pastagem de qualidade: Por que algumas propriedades tem e outras não?". Além de orientar os produtores sobre as melhores cultivares, Luís Otávio também fez considerações importantes sobre piqueteamento e intervalos de pastejo.
O consultor técnico, zootecnista Renato Palma Nogueira, fechou excepcionalmente o circulo de palestras do 7º Seminário Técnico do Leite. Enfático, afirmou sem medo de errar que "A eficiência é o único caminho para o sucesso". Com dados estatísticos e cases de outros países provocou os participantes a refletir sobre como será o foco dos produtores de leite e dos técnicos que viverão da atividade em 2026. Segundo ele, o objetivo da sua apresentação, conduzida de forma leve e descontraída, foi mostrar ao público como pensam os produtores que mais estão obtendo sucesso na atividade. Entre as dicas, ele ressaltou sobre a importância da produtividade e de definir o impacto da eficiência no resultado e abriu a discussão sobre os pontos críticos para alcançar a eficiência. Para ele, a grande estratégia é o produtor estar orientado para o resultado (lucro) e não para o custo.
- Não interessa quanto você ganha ou o quanto você gasta. Para a eficiência o importante é o quanto sobra - enfatizou.
O gerente de Varejo, Marcelo Felipe Debortoli, fez uma avaliação positiva da sétima edição do seminário que contou com mais de 600 participantes, entre produtores, técnicos e estudantes.
- Este é o papel da Cotribá neste contexto: preparar os produtores para a máxima eficiência. É assim que eles vão enfrentar esse mercado cada vez mais competitivo e se manter na atividade de forma sustentável e rentável. Porque vender produtos e serviços todos fazem, mas a cooperativa vai além.
O evento terminou com sorteio de brindes e contou com a parceria da CCGL, Ouro Fino, Cargill/Nutron, Intersul/MSD, Hypred, Basso Pancotte, Resolpec, Gelgás, Miagro, Bayer, Syngenta e Merial.
 
 
 


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